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Entre Mundos: Beatriz Cruz e a Luta pela Inclusão no Cinema e na Sociedade
Beatriz Cruz conversa com a Traços sobre a sua história de vida e boas práticas de inclusão social para promover a participação e o protagonismo de pessoas com deficiência na sociedade e na cultura. A produtora cultural Beatriz Cruz, de apenas 22 anos, carrega uma trajetória impressionante na luta pela acessibilidade. Diagnosticada com surdez aos 14 anos, Bia, na época, sentiu-se dividida entre dois mundos: o dos ouvintes e o dos surdos, sem saber onde realmente pertencia. Inicialmente, o diagnóstico foi tratado de forma protocolar; o médico receitou um aparelho auditivo e a vida seguiu. No entanto, na prática, a realidade era outra. Ela enfrentava dificuldades para se adaptar a um mundo ouvinte que, muitas vezes, ignorava suas limitações devido à invisibilidade da deficiência. Quando Beatriz ingressou na faculdade de Cinema, durante a pandemia, a leitura labial tornou-se um grande desafio devido ao uso de máscaras. Foi nesse momento que o desconforto a impulsionou a reivindicar seu direito de compreender as...
Entre Mundos: Beatriz Cruz e a Luta pela Inclusão no Cinema e na Sociedade
O cinema de Petrus Cariry
Cineasta cearense conversa sobre sua produção e seu mais recente filme “Mais Pesado é o Céu” Por: Dan Alves O cineasta cearense Petrus Cariry, nascido em 1977, tem se consolidado como um dos grandes nomes do cinema brasileiro contemporâneo. Com uma trajetória marcada por filmes que exploram temas profundos e existenciais, Cariry já dirigiu nove curtas-metragens entre 2002 e 2010, incluindo obras como “A Velha e o Mar”, “Dos Restos e das Solidões” e “A Montanha Mágica”. Em 2007, ele lançou seu primeiro longa-metragem, “O Grão”, que deu início à Trilogia da Morte, composta também pelos filmes “Mãe e Filha” (2011) e “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” (2015). Juntos, esses filmes somam mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. — Eu só me dei conta do número expressivo de filmes quando teve uma retrospectiva dos meus trabalhos na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, o que me fez refletir sobre o caminho percorrido e o amadurecimento...