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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: encerramento
Festival de Brasília nomeia Salomé como melhor longa da 57ª edição; DF conquista Melhor Ator de longa e Melhor Roteiro de curta.Com cinco troféus, Salomé, de André Antônio, é eleito o vencedor do Festival de Brasília. O ator Wellington Abreu e o roteirista Nicolau, do DF, levam dois troféus das competitivas nacionais.A tão esperada premiação do 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro aconteceu na noite deste domingo (8), no Cine Brasília (106/7 Sul). O longa pernambucano Salomé, dirigido por André Antônio, foi o grande vencedor e arrebatou a cerimônia com cinco troféus: Melhor Longa-Metragem, pelos júris Oficial e Popular, Roteiro, Direção de Arte, Atriz Coadjuvante e Trilha Sonora. Salomé é o segundo longa do roteirista André. Para ele, agradar tanto à crítica quanto ao público é a concretização de um dos seus principais desejos:“Nos meus projetos, normalmente, quando eu começo a desenvolver e captar grana, eles são rapidamente taxados de ‘cinema experimental’. Mas eu nunca faço um filme pensando...
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: encerramento
Terceira edição do Immer - Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome ocupa o Planetário até domingo (8)
Programação diversificada com mostra competitiva, exibição de filmes, performances ao vivo e debates sobre tecnologia e audiovisual. Por Mariana VieiraFoto: Divulgação Até o próximo domingo (8), o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebe a 3ª edição do Immer - Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome, um evento que celebra a arte, a ciência e a educação por meio de experiências sensoriais imersivas. Pioneiro no Brasil e na América Latina, o festival propõe novas formas de interação com a arte, utilizando a tecnologia para conectar os visitantes ao ambiente de maneira inovadora. O propósito do festival Segundo Francisco Barretto, fundador e diretor do Immer, o objetivo é explorar outras possibilidades de imersão, especialmente nas artes visuais, audiovisuais e arte-tecnologia: "A ideia é criar uma plataforma para trazer filmes desse formato ao Brasil e levar obras nacionais para o exterior", explica Francisco. Nesta edição, foram recebidas mais de 90 propostas de filmes de todos os continentes para a mostra competitiva, que...
Terceira edição do Immer - Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome ocupa o Planetário até domingo (8)
Segundo dia do Festival de Brasília é embalado por produções que contam a história do Brasil
Nesta segunda-feira (2), as temáticas exploradas por “Apocalipse nos trópicos” e “Como nascem os heróis” comoveram o público do Festival.O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao segundo dia de exibições nesta segunda-feira (2). Durante a tarde, no Cine Brasília, situado na 106/7 Sul, a programação promoveu e apresentou produções cinematográficas que revisitam e debatem a história do país. Apocalipse nos trópicos e Como nascem os heróis, duas obras que lotaram as salas de cinema, não fazem parte das mostras competitivas do evento. A série Como nascem os heróis abriu os Lançamentos do Ambiente de Mercado às 17h, na sala 2. Apresentada pela professora e drag queen Rita von Hunty, com direção de Iberê Carvalho e Marcelo Diaz, cada episódio desvenda a história dos heróis e heroínas oficiais da pátria. O episódio selecionado para passar no Festival conta a história de Zuzu Angel, uma importante personagem da época da ditadura militar. Ela, que era estilista, ficou conhecida também...
Segundo dia do Festival de Brasília é embalado por produções que contam a história do Brasil
Homenagens a grandes nomes do cinema nacional é ponto alto da abertura do 57º Festival de Brasília
Durante a cerimônia de abertura do Festival, foram homenageados Zezé Motta, Vladimir Carvalho e Mallú Moraes. Um dos eventos anuais mais aguardados da capital federal começou. A abertura da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro aconteceu na noite deste sábado (30/11), no Cine Brasília, localizado na 106/7 Sul. Conduzida pelas atrizes Gleici Damasceno e Ana Luiza Bellacosta, a cerimônia deu início à programação do festival de cinema mais longevo do país. Com a casa lotada de amantes do audiovisual, o ponto alto da noite foram os tributos prestados aos ícones da sétima arte. Pelo conjunto da obra, a principal homenageada da edição, Zezé Motta, recebeu o troféu Candango. Com 80 anos e 60 de carreira, a atriz fez história no cinema, no teatro e na TV com diversas produções cinematográficas. Há 49 anos, Zezé recebeu o título de Melhor Atriz, por Xica da Silva (1976), no mesmo festival. “Com muita honra e orgulho, nós vamos homenagear Zezé...
Homenagens a grandes nomes do cinema nacional é ponto alto da abertura do 57º Festival de Brasília
Entre Mundos: Beatriz Cruz e a Luta pela Inclusão no Cinema e na Sociedade
Beatriz Cruz conversa com a Traços sobre a sua história de vida e boas práticas de inclusão social para promover a participação e o protagonismo de pessoas com deficiência na sociedade e na cultura. A produtora cultural Beatriz Cruz, de apenas 22 anos, carrega uma trajetória impressionante na luta pela acessibilidade. Diagnosticada com surdez aos 14 anos, Bia, na época, sentiu-se dividida entre dois mundos: o dos ouvintes e o dos surdos, sem saber onde realmente pertencia. Inicialmente, o diagnóstico foi tratado de forma protocolar; o médico receitou um aparelho auditivo e a vida seguiu. No entanto, na prática, a realidade era outra. Ela enfrentava dificuldades para se adaptar a um mundo ouvinte que, muitas vezes, ignorava suas limitações devido à invisibilidade da deficiência. Quando Beatriz ingressou na faculdade de Cinema, durante a pandemia, a leitura labial tornou-se um grande desafio devido ao uso de máscaras. Foi nesse momento que o desconforto a impulsionou a reivindicar seu direito de compreender as...
Entre Mundos: Beatriz Cruz e a Luta pela Inclusão no Cinema e na Sociedade
Para abordar a ditadura militar, HQ ceilandense mescla o fantástico e o real
O quadrinho Campo de vaga-lumes discute o autoritarismo a partir do olhar de órfãos da ditadura.Jailson Soares é escritor, produtor cultural e compositor do DF. Já Rafael Moura é produtor audiovisual e roteirista. Ambos nasceram e cresceram em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. Os dois se conheceram em meados de 2005 e, por cultivarem o interesse em comum por quadrinhos, já conversavam sobre produzir algum trabalho juntos. Ao mergulhar na ancestralidade, Jailson encontrou a inspiração necessária para criar a HQ Campo de vaga-lumes. “A ideia central se liga a uma história de família, quando minha mãe perdeu meus avós e teve que se virar na vida com apenas nove anos de idade. O contexto político também se apresentou por conta de uma tia criada em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, na Bahia. Ambas mulheres pretas, que só souberam da existência uma da outra por força do destino”, ele contou. A HQ acompanha uma jovem negra chamada Ina, que...
Para abordar a ditadura militar, HQ ceilandense mescla o fantástico e o real
A biografia elétrica de Lélia Gonzalez
Projeto Memória Lélia Gonzalez resgata potência de pensamento de uma das grandes intelectuais brasileiras da atualidade. Lélia Gonzalez é gigante. Destas brasileiras que deveriam ser infinitamente mais conhecidas. Mas, se depender do Projeto Memória Lélia Gonzalez, a sociedade vai ter uma grande oportunidade de conhecer a vida e os pensamentos desta grande referência nos estudos de raça, gênero e classe. O projeto, que celebra os 90 anos de vida e os 30 anos de falecimento da autora, professora, ativista e filósofa vai percorrer 7 cidades brasileiras, com mostra, simpósios e exibição do curta documental recheado de depoimentos de familiares, alunos e personalidades que tiveram o privilégio de conviver com Lélia. Em cartaz no CCBB Brasília até o dia 8 de dezembro, o projeto contou com duas noites emocionantes na Capital Federal. Na ocasião, que reuniu os familiares da homenageada, responsáveis por seu legado e pelo Instituto Lélia Gonzalez, a presença da Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil...