Terceira edição do Immer - Festival Internacional de Mídias Imersivas

Programação diversificada com mostra competitiva, exibição de filmes, performances ao vivo e debates sobre tecnologia e audiovisual.

Por Mariana Vieira
Foto: Divulgação

Até o próximo domingo (8), o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebe a 3ª edição do Immer - Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome, um evento que celebra a arte, a ciência e a educação por meio de experiências sensoriais imersivas. Pioneiro no Brasil e na América Latina, o festival propõe novas formas de interação com a arte, utilizando a tecnologia para conectar os visitantes ao ambiente de maneira inovadora.

O propósito do festival

Segundo Francisco Barretto, fundador e diretor do Immer, o objetivo é explorar outras possibilidades de imersão, especialmente nas artes visuais, audiovisuais e arte-tecnologia:

"A ideia é criar uma plataforma para trazer filmes desse formato ao Brasil e levar obras nacionais para o exterior", explica Francisco.

Nesta edição, foram recebidas mais de 90 propostas de filmes de todos os continentes para a mostra competitiva, que reconhece trabalhos inovadores de criação para telas semiesféricas. Concorrem à premiação 18 filmes de 10 países, incluindo França, Alemanha, Ilhas Maurício, Brasil, Taiwan e Estados Unidos.

Premiação e categorias

Os filmes da mostra competitiva disputam os prêmios de:

Melhor Filme (R$ 5 mil)
Melhor Filme Experimental
Melhor Experiência Sonora
Prêmio Planetário de Brasília

Os vencedores, escolhidos por curadores, serão anunciados na cerimônia de encerramento no domingo (8).

Programação

Mostra competitiva: As exibições dos 18 filmes ocorrem diariamente, das 14h às 20h, divididas em sessões de 30 minutos.
Oficinas e painéis: Durante a manhã, especialistas discutem o uso de tecnologias no audiovisual.
Performances ao vivo: À noite, arte e tecnologia se encontram na mostra Live Domo, que acontece pela primeira vez no Brasil.

Destaque: Live Domo

O termo "Live" refere-se a obras criadas ou alteradas em tempo real junto ao público, enquanto "Domo" alude ao formato fulldome, com projeções em 180° na cúpula do Planetário.

Uma das atrações é a obra interativa El Macroscopio, apresentada pelos colombianos Sebastián Hernández e Daniel Shambo, do coletivo El Proyecto Aurora. Nessa experiência, os espectadores tornam-se participantes ao usarem capacetes com sensores de temperatura e movimento, interagindo diretamente com as projeções.

"Nosso projeto busca representar, com algumas regras simples e partículas, diversas escalas do universo, desde microrganismos até corpos celestes", explica Daniel.