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Ideias ganham vida na Conferência COMA

Ideias ganham vida na Conferência COMA

 

Por: Bárbara Noleto
Colaboração: Maíra Valério
Fotos: Bené França

 

O Festival COMA é uma celebração completa de arte e cultura. Nesta quinta-feira (5), ele se espalhou pelos corredores do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, inaugurando as sessões de debates, conversas, mentorias e oficinas que vão até amanhã, como parte da programação da Conferência COMA. Com uma seleção eclética de artistas e debates relevantes sobre música, o dia foi repleto de experiências enriquecedoras.

Na Conferência COMA, ideias se entrelaçam e os debates ganham vida. Foram quatro espaços de debate e conscientização sobre o nosso cenário musical. Ainda durante a manhã, às 10 horas, Raina Biriba e Iuri Rio Branco e Patrick (Patricktor4) nos conduziram por uma jornada pela música pop brasileira, com conversas sobre tendências e desafios contemporâneos. Intitulado: O que é a música POP do Brasil?, No mesmo horário, o público poderia optar por uma mentoria de pessoas com experiência na indústria musical.

A tarde começou em debate com a mediação da jornalista, DJ e autora do clássico Todo DJ já sambou, Claudia Assef. Pudemos mergulhar no universo dos DJs com a presença de convidados como Tiago Pezão, DJ A, Oblongui e Odara Kadiegi, que compartilharam suas trajetórias e discutiram como a arte de mixar e selecionar músicas transforma pistas de dança em espaços de celebração e é também repleta de questões sociais. Foi debatido também o papel transformador dos DJs na cena musical, que molda culturas urbanas, divulga gêneros musicais e influencia gerações.

A partir das 16 horas, a voz potente de Alana Leguth ecoou na sala puxando o debate: HERvolution e o Empoderamento das Mulheres da Música Urbana. Ela nos inspirou com histórias de resistência, superação e conquistas das mulheres na música. O palco não é mais exclusivo para os homens; as mulheres estão redefinindo o cenário musical.

O último debate do dia foi sobre os bastidores de negócios dos gêneros populares como funknejo, bregafunk, piseiro e sertanejo. Priscilla Crespo (Lep Music Brasil), Zé Pretim (Sua Música) e Ricardo Leão (Selo Estelita) compartilharam insights sobre a indústria musical brasileira. E no fim da tarde, uma roda de conversa com as Casas de Show do Brasil e do Distrito Fededral.

A partir das 18 horas começaram os showcases e DJcases, com nomes como New Nay, Tonhão Nunes, DJ Wash, Elias Augusto, DJ Wanderson Uands, Tupi Machine (Pi), DJ Magah, Lyndon e outros. Essas apresentações são uma oportunidade para artistas locais se destacarem e conquistarem novos públicos. São Showcases e DJcases, apresentações curtas e impactantes de artistas, bandas ou DJs. Assim, foi oferecida uma amostra do talento e estilo musical de cada participante. E, fechando a noite, o momento mais esperado pelos festeiros de plantão: o show da Letrux, que levou sua energia única e contagiante para o palco.

Mas além da música, várias outras formas de arte marcaram presença. Na própria programação do CCBB, tem exposições nas galerias, teatro e cinema. E, dentro do COMA, uma parceria com o In-Edit, festival internacional de documentário musical, leva uma seleção diária para o público que quer se aprofundar mais na história de projetos, gêneros ou movimentos musicais que fizeram história.

E falando em fazer história, o COMA vai até domingo e muita coisa ainda vai acontecer.

 

Confira a programação completa no site do Festival COMA:
www.festivalcoma.com.br