Samba, carnaval, religião, cultura, política e saberes ancestrais estão entre as mais diversas contribuições da comunidade negra na construção do que hoje chamamos Rio de Janeiro. O documentário “Rio, negro”, da Quiprocó Filmes, traz uma narrativa afrocentrada a partir de uma perspectiva da população negra como agente de construção e potente, deixando de lado os discursos costumeiros de sofrimento e apagamento. Gabriel Barbosa, que dirige o filme com Fernando Sousa, conta que um dos pontos de partida para o processo de construção da obra foi a discussão da transferência da capital nacional para Brasília em 1960.
— Nesse diálogo com a Casa Fluminense (que financiou o filme) pensamos em torno das consequências da transferência da capital, com um trabalho de pesquisa extenso e uma perspectiva racializada. E a pesquisa nos trouxe elementos que...[SAIBA MAIS!]