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INSTANTES | A IMPREVISIBILIDADE FOTOGRÁFICA DE JÚLIO CÉSAR GUIMARÃES

A imprevisibilidade fotográfica de Júlio César Guimarães

 

Redação: Dan Alves
Edição: #RJ15
Fotos: Júlio César Guimarães

Quando Júlio César Guimarães tinha em torno de 30 anos, a Rua 13 de Maio, na Cinelândia, era seu cenário cotidiano. Trabalhando em uma multinacional, ele encontrava no mundo corporativo a estabilidade de que precisava. Naquela época, já era pai de uma filha. Apesar do gosto pela fotografia existir desde a infância, as obrigações da vida o afastaram de uma profissionalização. Mas não por muito tempo. Frequentador do Maracanã nos tempos da divertida e democrática geral, ele ficava de olho, mas nem sempre nas jogadas de seu Flamengo.

— Eu ficava vendo os fotógrafos em suas posições no gramado — conta. — No dia seguinte eu ia ver as capas do “Jornal do Brasil”, do “Globo” e do “Dia” para aprender os nomes daqueles fotógrafos. E pelo lance tinha acontecido em determinado ponto do gramado, eu conseguia identificar que a foto era daquele cara que usava uma boina. Com esse trabalho de detetive, ele descobriu quem eram os fotógrafos que só conhecia por créditos nos jornais. Mal sabia ele que um dia estaria ao lado de seus ídolos no campo, fotografando. A virada na carreira aconteceu durante...[SAIBA MAIS!]