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TOCA RAUL | CAÊ MAIA

TOCA RAUL 67: CAÊ MAIA, Ver e ouvir

Por devana babu
Fotos: Thaís Mallon

“O teatro, para mim, está para as artes como o piano está para a música. Se você dominar aquele instrumento, provavelmente vai tocar qualquer outro com mais facilidade”, crava o músico e compositor Caê Maia. Membro de uma família de grandes artistas brasilienses (filho de Renato Matos e Áurea Lúcia, irmão de Flora Matos, José Maia e Júlia Maia, capa da penúltima edição da Traços), Cae participou de uma música do álbum Plug, do pai, aos três anos de idade, e desenhou parte da capa do disco seguinte, After reggae, aos quatro.

Mas os primeiros passos oficiais na arte (de perna de pau, diga-se de passagem, aos domingos, na Torre de TV e no Parque da Cidade) se deram aos sete anos de idade, quando ingressou na companhia Carroça de Mamulengos, incentivado pela mãe e pelo esposo dela, Júlio Cesar, mestre circense conhecido pelo seu palhaço Mandioca Frita. Sobre esses primeiros estímulos, Cae declara: “A influência é construída todo dia, na convivência, mesmo. Mas no conjunto da obra, a principal contribuição foi o fomento à liberdade. A gente tinha mais do que abertura: a gente era incentivado. Minha maior influência é minha mãe, dentre todas as pessoas. Quem sempre cuidou, pra gente sempre poder fazer o que gostava, foi ela, maravilhosa”, enaltece...

 

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