Rock in Rio Sustentável e Inclusivo: Todos juntos por um mundo melhor
Nem só de música vive um festival... Imagina o Rock in Rio, que é o maior do mundo! Para a edição de 2024, o compromisso com a sustentabilidade e a inclusão social são ainda maiores. Entre as principais ações ambientais está o uso exclusivo de energia renovável em toda a Cidade do Rock. Isso inclui a instalação de painéis solares, o uso de geradores movidos a biodiesel e outras fontes de energia limpa. Além disso, o evento reafirma sua preocupação com o programa de compensação de carbono, plantando desde 2001 até agora, 73 milhões de árvores para neutralizar as emissões geradas durante os dias de shows.
Para promover a conscientização sobre a preservação do planeta, outras práticas têm sido efetivas, como uma operação de copos reutilizáveis. A ideia é uma parceria “ambiciosa” com as gigantes Heineken, Coca-Cola, Red Bull, Schweppes e Braskem, que, juntas, esperam reduzir 14 toneladas de lixo.
Quer saber como funciona? Cada bebida é servida em um copo específico de cada marca, que oferece desconto quando o consumidor volta com o copo do mesmo produto para uma segunda compra. Para agilizar o atendimento, o copo é trocado por um limpo e já abastecido com a mesma bebida, enquanto o usado é enviado diretamente para a higienização, retornando para a cadeia do evento.
A Braskem ainda incentiva a participação na reciclagem, oferecendo brindes a quem entregar seus resíduos plásticos nos pontos de troca espalhados por todo o Parque Olímpico.
Um dos pilares do Rock in Rio também é a inclusão e, em todas as edições, diversas entidades “abraçam” o festival para oferecer uma melhor experiência para todos os tipos de públicos, independentemente de suas condições físicas, sociais ou econômicas.
Entre as iniciativas mais notáveis está o aprimoramento das estruturas de acessibilidade. A Cidade do Rock tem rampas e plataformas elevadas em todos os palcos, garantindo que pessoas com deficiência (PCD) possam assistir aos shows com conforto e segurança. Além disso, oferece uma rede de transportes adaptados, com vans e ônibus acessíveis, que fazem o trajeto até o local do evento, garantindo que todos possam participar do festival com autonomia e dignidade.
Há, ainda, o serviço de tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais), disponível nos palcos principais. Profissionais treinados acompanham as apresentações e realizam a interpretação simultânea, permitindo que pessoas com deficiência auditiva possam aproveitar os shows em sua plenitude. Existe também uma equipe de apoio para auxiliar pessoas com deficiência visual, garantindo a mobilidade e a inclusão plena de todos os públicos.
E não para por aí: o Rock in Rio, através do programa “Por Um Mundo Melhor”, disponibilizou ingressos gratuitos para jovens de comunidades carentes. O objetivo é democratizar o acesso à cultura e oferecer uma experiência única para quem não teria condições de participar de um evento dessa magnitude. O projeto já apoiou mais de 200 instituições, beneficiou mais de um milhão de cidadãos e investiu mais de R$ 115 milhões, fazendo história até nos números.
Ao longo de 40 anos, o festival evoluiu e se reinventou, sempre atento às demandas da sociedade e aos desafios do futuro. Nesta edição, o Rock in Rio comprova que a música pode ser uma ferramenta poderosa de transformação, não apenas para quem sobe aos palcos, mas para todos que participam dessa celebração única. E, ao abraçar práticas sustentáveis e promover a igualdade de oportunidades, o evento se consolida como um exemplo de responsabilidade social e ambiental no cenário global.
E assim, com cada novo acorde, o festival se aproxima de um futuro mais verde, inclusivo e consciente – um futuro onde todos têm seu lugar na Cidade do Rock.
Por: Angélica Cabral
Fotos: Divulgação Rock in Rio