Rede de transformação e humanidade

Redação: Maíra Valério
Edição: #DF72
Fotos: Thaís Mallon

Quem lê a Traços já sabe: ela é uma publicação mensal de cultura produzida com muito suor e cuidado e, além disso, é também um projeto de geração de renda e reinserção social de pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade. A cada revista vendida, os Porta-Vozes da Cultura – título dado a quem comercializa a Traços pelas ruas da cidade – ficam com a maior parte do valor de capa e, de edição em edição, vão reconstruindo a própria vida e realizando novas conquistas.

No entanto, essa é só a pontinha do iceberg. A Traços vai muito além disso e tem mais braços do que os leitores ou leitoras da revista por vezes imaginam. Com o intuito de apresentar melhor algumas metodologias e processos que são parte essencial do projeto mas, por estarem nos bastidores, nem sempre são vistos como merecem, a seção 3x4 desta edição traz um enfoque diferente e super importante: a equipe social do Distrito Federal – que atualmente é composta por Hellen Cris Vaz (coordenadora social e, ainda, assessora executiva da Traços) e os supervisores de pessoal Stefano Felipe Borges, Matheus Rocha Lago, Raissa Falcão e Rosilda Flor.

“A nossa equipe é uma equipe multidisciplinar. Ou seja, a gente tem diversos profissionais aqui com saberes diferentes”, sintetiza Stefano, com formação em Serviço Social e também redutor de danos – formado na primeira turma de Brasília de redutores de danos, vale ressaltar. A partir desses múltiplos saberes, indivíduos de diferentes áreas unem forças e aplicam conhecimentos específicos em prol do...[SAIBA MAIS!]