Conhecer Brasília para amar (ainda mais) Brasília


Formação em turismo para Porta-Vozes da Cultura chega à terceira edição e encerra ciclo inicial de capacitação ofertada em parceria entre Revista Traços e Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur – DF)


Por Maíra Valério

Fotos: Thaís Mallon


Brasília não tem praia e, se comparada ao restante do Brasil, é apenas uma jovem senhora de 62 anos. Mas nada disso impede que a cidade seja um importante destino turístico mundial. Uma interpretação única do modernismo foi impressa nas curvas e retas da arquitetura local, que é tombada pela Unesco. Lindos ipês florescem anualmente como parte da vegetação do Cerrado, savana de grande biodiversidade que é predominante na região e ora se retorce na seca, ora se banha nas águas que caem do céu. Além disso, na capital federal tem museus, parques, feiras de rua, samba, rock, choro, rap, teatro, cinema, poesia e muito mais. Brasília, em toda sua epopeia de criação, é inigualável e mistura sabores, sotaques, origens e muita história, apesar do pouco tempo de vida. 


No final de janeiro deste ano, com objetivo de apresentar todo esse potencial da cidade para os Porta-Vozes da Cultura, foi realizada a terceira edição de qualificação em turismo que é ofertada a eles por meio de parceria da Traços com a Setur – DF. A capacitação é uma forma de enriquecer a vivência e o repertório dos Porta-Vozes, que viram multiplicadores de conhecimentos sobre a história e os atrativos turísticos de Brasília. As duas primeiras edições aconteceram ano passado e, agora, a terceira encerra esse ciclo inicial de atividades.


Apresentar Brasília para quem é de fora e para quem está aqui


O treinamento tem um rito próprio: os Porta-Vozes da Cultura se tornam Porta-Vozes da Cultura e do Turismo e, a partir dessa transição, realizam a troca do colete amarelo para o azul. O intuito da capacitação não é transformá-los em guias de turismo, atividade profissional que exige formação especializada. A proposta é que eles se tornem facilitadores, uma espécie de embaixadores do destino Brasília, e possam levar informações não apenas para turistas, mas para os próprios habitantes da capital.


Como de praxe, a formação foi ministrada por Patrícia Herzog, turismóloga, fundadora do lab de turismo criativo Experimente Brasília e mentora em turismo da Traços; e Lúcio Montiel, guia de turismo desde 1985, com especialização em História, Arte e Arquitetura de Brasília. Ao longo de três dias, os professores guiaram mais quatro Porta-Vozes por aulas-passeio que aconteceram em diversos cantos da cidade. João Paulo de Sousa da Silva, Davi Silva dos Santos, Edimundo Ferreira Rocha e Matheus Viana Costa são os nomes que agora integram o grupo que, ao todo, contabiliza um total de doze Porta-Vozes da Cultura e do Turismo.


*Para saber mais sobre as edições anteriores da formação, adquira a Revista Traços número 57 e também a 63.

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