A edição 80 da revista Traços DF chegou às ruas de Brasília carregando uma energia especial que só os momentos históricos conseguem proporcionar. Não se trata apenas de mais uma edição da publicação que há uma década ilumina a cena cultural do Distrito Federal, mas de uma verdadeira celebração da literatura brasiliense, que pulsa de forma cada vez mais vibrante.
A capa desta edição especial também traz um rosto familiar e querido para todos que acompanham a Traços: Juliana Valentim, nossa diretora geral e editora-chefe em Brasília. A escolha da equipe editorial não poderia ser mais acertada. Juliana representa tudo aquilo que a Traços simboliza: talento, resistência, diversidade e a força transformadora da cultura.

Juliana Valentim por Thais Mallon
Na entrevista principal, Juliana nos leva por sua trajetória fascinante que transita entre o jornalismo e a literatura com uma naturalidade impressionante. Descobrimos uma mulher que desde a infância foi tocada pela magia das palavras, influenciada por um pai leitor voraz que lhe apresentou clássicos como "O Menino do Dedo Verde". Essa semente plantada na infância floresceu em uma carreira literária sólida, com quatro livros publicados (e mais um a caminho) que exploram diferentes gêneros e temáticas.
Esta edição especial da Traços nos presenteia com um verdadeiro mosaico da literatura contemporânea do Distrito Federal, apresentando escritores e escritoras que representam a diversidade e a riqueza da cena cultural local. Cada perfil é uma descoberta, uma janela para universos criativos únicos que compõem o panorama literário brasiliense. José Rezende, Marina Mara, André Cunha, Tati Sabadini, Nanda Fer, André Giusti, Isabella de Andrade, nossa querida repórter Marianna França, Surina Mariana e o Celeiro Literário são apenas alguns dos nomes que você vai encontrar.
Marina Mara por Gabriel Pinheiro
Ao folhear as páginas desta edição especial, fica evidente que a literatura do DF vive um momento de efervescência criativa extraordinária. São vozes múltiplas, gêneros diversos, propostas inovadoras e, acima de tudo, uma comunidade literária que se apoia mutuamente e cresce junta.

Nanda Fer por Thais Mallon
A Traços DF, ao longo destes dez anos, não apenas documentou essa cena em transformação, mas participou ativamente de sua construção. A revista se tornou uma plataforma de lançamento para novos talentos, espaço de reflexão para autores consagrados e conexão entre criadores e leitores. Mais que isso, provou que é possível fazer cultura de qualidade mantendo um compromisso social inabalável.
A literatura brasiliense nunca esteve tão viva, diversa e potente. E a Traços DF continua sendo sua melhor porta de entrada para esse universo fascinante. Procure seu Porta-Voz da Cultura mais próximo e garanta já sua edição 80. Se não está em Brasília, mas não quer ficar sem a sua revista, compre direto no site.
Capa: Tiago Palma
Diagramação: Chica Magalhaes