Associação de designers de produto de Brasília apresentou propostas para o fortalecimento do setor criativo na Capital Federal.

Por: Mariana Vieira

Fotos: Cristiano Costa

Na última terça-feira, a Associação dos Designers de produto do Distrito Federal(Adepro) se reuniu em sua primeira assembleia geral de 2025 em um evento realizado na Casa do Chá, na Praça dos Três Poderes.

Na ocasião, o presidente e vice da Adepro, Lucas Caramés e Vitor Grimaldi, apresentaram um histórico de ações, calendário de eventos e projetos em andamento para fortalecimento do setor criativo.

Uma das medidas é abrir novas frentes para englobar artesanato, fortalecer a frente de eventos e abrir portas para os brasilienses em outras cidades do país e do mundo. “A gente vem de movimento desde o ano passado, com a primeira edição da Brasília Design Week(BDW), que é justamente de fortalecer a comunidade criativa", explica Lucas Caramés.

Em 2024, a BDW teve muita importância nesse movimento.“Neste novo momento, queremos trazer novas linguagens, agregar com novos profissionais uma forma de fortalecer a comunidade criativa através deste movimento, através, inclusive, do guarda-chuva da BDW. Acredito que novos eventos vão surgir e que, na verdade, a gente precisa da força de cada setor que está envolvido dentro da Adepro para propor esse cronograma de forma conjunta.", explica Lucas Caramés.

Setor relevante

De acordo com dados do Governo do Distrito Federal, o DF conta, hoje, com mais de 130 mil agentes criativos. Desses, mais de 60% fazem parte da chamada Indústria Criativa Complexo, segmento em que o design se enquadra.

Além disso, Brasília é reconhecida desde 2018 como Cidade Criativa do Design. O título foi concedido pela Unesco e analisa a qualidade dos serviços e equipamentos nas áreas de Design Artesanato e Artes Folclóricas, Gastronomia, Cinema, Literatura, Artes Midiáticas e Música.

Franklin da Cruz Martins, subsecretário da Secretaria de Turismo do GDF, participou do evento da Adepro e reforçou a vocação criativa da Capital Federal. “Brasília é um museu à céu aberto, e é reconhecida exatamente pelo seu design no mundo. É extremamente positivo que as entidades dos setores se organizem para fortalecer nosso mercado", avalia.